“Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.” (Mahatma Gandhi)
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Garrafa aproveita bambu do meio ambiente
É um produto reutilizável.
Útil e fabricado com recursos praticamente inesgotáveis: bambu e vidro.
A Bamboo Bottle é também uma forma de evitar o consumo de milhares de garrafinhas de plástico, que vão degradar o meio ambiente com os 300 anos necessários para a decomposição do material.
A garrafa composta de vidro na parte interna, conserva a temperatura do líquido (água gelada ou chá quente, por exemplo), tem também um design agradavelmente clean. A limpeza da peça é simples de se fazer. As peças se desencaixam para a melhor higiene do produto.
Fonte: http://pensandoverde.blogtv.uol.com.br/2010/08/10/garrafa-aproveita-bambu-do-meio-ambiente
Fino lustre eram velhos potes de vidro
É sempre uma surpresa boa ver objetos com design arrojado para a casa confeccionados com materiais reciclados.
Estes lustres, que foram feitos pelo designer britânico James Shaw, são um grande exemplo de reciclagem inteligente. A peça foi feita com velhos potes de vidros vazios e agora fazem parte de um lindo e fino lustre.
Fonte: http://pensandoverde.blogtv.uol.com.br/2010/08/05/fino-lustre-eram-velhos-potes-de-vidro
Luminária em esfera é feita de lacres de latinhas de alumínio
Transformar materiais descartáveis em arte, mais uma ideia a ser valorizada e seguida. Desta vez, quem rouba a cena é o designer Mauricio Affonso com a sua criação – uma esfera confeccionada com lacres de latinhas de alumínio.
É uma luminária delicada e feita com uma habilidade excepcional. Repare como não se parece com os velhos restos de recipientes de bebidas.
Fonte: http://pensandoverde.blogtv.uol.com.br/2010/07/27/luminaria-em-esfera-e-feita-de-lacres-de-latinhas-de-aluminio
Lustre "estilo Vitoriano" é feito de partes de bicicletas
Peças que, possivelmente, estariam compondo a parafernália de um belo lixão, foram transformados nesse lustre, esteticamente parecido com os acessórios luminosos da realeza. É um exemplo glamuroso de "eco arte".
Fonte: http://pensandoverde.blogtv.uol.com.br/2010/09/22/lustre-estilo-vitoriano-e-feito-de-partes-de-bicicleta
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Coca-Cola + Design Ecológico
O novo design das garrafas da Coca-Cola fazem com que elas ocupem menos espaço nos caminhões de contêineres, possuem um encaixe no fundo que permitem que elas sejam empilhadas e ainda são feitas de bioplástico.
O projeto não partiu da Coca-Cola, ele foi desenvolvido pelo estudante universitário Andrew Kim e não foram propostas à empresa. Apesar de estar só no papel, vale muito a pena conferir todas as referências e dados utilizados por Andrew para chegar neste modelo de embalagem que contribui com o meio ambiente em diversos pontos. Este é, sem dúvida, um projeto que deixa uma lição importante: o design de embalagens pode contribuiu muito para ajudar o planeta.
Fonte: http://2primas.wordpress.com/2010/09/22/coca-cola-design-ecologico/
Embalagens ecológicas da Puma
Puma e Yves Béhar passaram 3 anos na concepção da embalagem para tênis que reforma completamente a cadeia de fornecimento da marca de calçados, poupando milhões em eletricidade, combustível e água.
“Repensar uma caixa de tênis é um problema extremamente complexo, e os custo de impressão e de resíduos de impressão são imenos” diz Béhar.
O saco envolve a caixa de papelão interior, dando-lhe forma e reduzindo o uso do papelão em 65%. Além disso, não há o uso da caixa exterior brilhante, não há o papelão laminado que interfere na reciclagem e não há o papel de seda dentro. E não necessita mais da sacola plástica descartável. A bolsa em si é feita de PET reciclado e sem tecidos. O uso de tecidos aumenta a densidade e o uso de materiais que aumentam a intensidade e gastos na produção.
A Puma estima que o impacto destas mudanças é o corte no consumo de água, energia e consumo de combustível em 60% em um ano, o que resulta na economia de 8.500 toneladas de papel, 20 milhões de mega joules de energia elétrica, 999.240 litros de combustível e 999 litros de água. A substituição dos sacos plásticos irá poupar 275 toneladas de plásticos e o peso leve da carga irá poupar outros 499.620 litros de combustível.
Fonte: http://webmaisdesign.wordpress.com/2010/05/06/embalagens-ecologicas-da-puma/
Bichinhos da Galera Animal da Nestlé
Você já deve ter percebido essa semana nos intervalos de Passione, novela das oito da Rede Globo, que foi lançada pela Nestlé uma série chamada Galera Animal. A animação em 3D foi produzida pela Film Planet em parceria com a argentina Gizmo. A série é composta por nove filhotes que defendem o meio ambiente e a sustentabilidade. O objetivo da série com sete capítulos é convidar a família a refletir sobre questões do seu cotidiano. A animação aborda temas como cuidados com a água, desmatamento, reciclagem, máxima utilização dos alimentos, sempre apoiados na importância da amizade, solidariedade e inclusão. A direção de cena é de Flávia Moraes e a trilha sonora dos episódios foi feita pela Satélite Áudio.
Os capítulos serão apresentados às terças, quintas e sábados, com direito à reprise no dia seguinte, na TV Globinho, a partir das 9h45.
Ainda você pode acessar o site da Galera Animal, ele ensina você cuidar da natureza de forma divertida. As crianças podem encontrar joguinhos, dicas sobre reciclagem e de como economizar água e também podem assistir aos episódios estrelados pelos animais que fazem parte do próprio site e muito mais. É uma maneira super educativa e confiável para distrair o seu filho na internet, com assuntos de extrema importância para o planeta.
Fonte: http://www.asaber.com.br/bichinhos-da-galera-animal-da-nestle/
A ação do homem e o aquecimento global
(Quando o assunto é a temperatura do planeta, os pesquisadores estão como a Terra: empolvorosa. Não há consenso para explicar os últimos fenômentos meteorológicos ocorridos no mundo. Mas de uma coisa se tem certeza: trata-se de um processo sem volta e a ação humana já ultrapassou em muito o limite do aceitável)
Apesar da previsão do calendário maia de que o mundo como conhecemos vai acabar em 21 de dezembro de 2012, o mais provável é que não ocorra nada do que mostra o filme 2012, lançado em novembro do ano passado. Na trama dirigida por Roland Emmerich, o personagem do ator John Cusak luta para salvar sua família, enquanto o planeta se parte ao meio. Cenários catastróficos volta e meia ganham destaque no cinema e na imprensa, porém a maioria dos pesquisadores (físicos, astrônomos e meteorologistas, entre outros) não assina embaixo de teorias apocalípticas como essa.
É fato que o planeta Terra está passando por mudanças ambientais importantes. O marco inicial desse processo é a Revolução Industrial, que data do século 19. Foi nessa época que as fábricas começaram a demandar mais recursos naturais para produzir bens de consumo. O principal impacto da crescente atividade fabril - em vigor até hoje - foi o aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera (veja o infográfico), especialmente do dióxido de carbono (CO2) produzido na queima de combustíveis, como o óleo diesel e a gasolina. Não por acaso, o último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês), de 2007, aponta o dióxido de carbono como um dos principais vilões do aquecimento global e recomenda que as emissões sejam reduzidas à metade. Para o órgão, a maior autoridade no tema, há 90% de chance de o aquecimento do planeta ser provocado pelo acúmulo desse gás na atmosfera.
Segundo o meteorologista e pesquisador Marcos Sanches, do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de Cachoeira Paulista, a 230 quilômetros de São Paulo, a concentração de CO2 aumentou 37% entre 1750 e 2007 (saltou de 280 ppm - partes por milhão - para 383 ppm). "Isso faz com que o efeito estufa, se intensifique e provoque o aumento da temperatura média no planeta", diz. Previsões do IPCC indicam que a média da temperatura mundial subirá entre 1,8 e 4 °C até 2100. Nos últimos 100 anos, a elevação foi de aproximadamente 0,7 °C (em 2005, a temperatura média planetária ficou em 14,65°C). Uma alteração de 2 °C já seria suficiente para acelerar o derretimento do gelo que recobre a Antártida e a cordilheira dos Andes. "O gelo que está sobre a terra firme, como no polo Sul, não faz parte do volume de água dos oceanos. Por isso, ao derreter, ele contribui para elevar o nível das águas, ameaçando cidades costeiras e ilhas", diz Marcos Sanches. "Bem diferente da geleira que forma o polo Norte, que funciona como cubos de gelo num copo dágua. Ao derreter, ela não aumenta o volume de água." O pior dos cenários projetados pelo IPCC prevê uma elevação de 6,4 °C na temperatura, o que elevaria os níveis oceânicos em 59 centímetros.
Alguns especialistas acreditam que a progressiva fusão de gelo no polo Norte vai causar outro tipo de impacto: o enfraquecimento da corrente oceânica termohalina, que leva as águas quentes da região equatorial para as águas frias do norte do oceano Atlântico, e vice-versa. A termohalina funciona como um regulador de temperatura da Terra.
Um estudo recente do norte-americano Josh Willis, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, na Califórnia, Estados Unidos, entretanto, defende que a circulação de águas continua tão intensa como antes, com a diferença de que hoje há um volume maior sendo transportado, pois as do Atlântico estão mais quentes.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/geografia/pratica-pedagogica/acao-homem-aquecimento-global-terra-temperatura-clima-586660.shtml
Como mudar hábitos de consumo para produzir menos lixo
(O ritmo alucinado das grandes cidades está fazendo mal ao nosso planeta. Nossos hábitos cotidianos, como a produção crescente de equipamentos tecnológicos e o acúmulo de resíduos, estão exigindo da Terra mais do que ela pode suportar. A saída é uma só: conscientização)
O consumo está ligado ao mundo em que vivemos, em maior ou menor grau em diferentes países. Apesar de serem unânimes em afirmar que o hábito é responsável pelo esgotamento do planeta, os especialistas admitem que não é possível acabar com ele. A saída é comprar com critério e moderação. Quando se fala em consumo exagerado, no entanto, os Estados Unidos são o país que primeiro vem à nossa mente. Para a maior parte 310 milhões de norte-americanos, o consumo é a ferramenta ideal para atingir o ideal de vida confortável. Graças a incentivos públicos, a partir de 1945, milhões de habitantes do país deixaram o agito das grandes cidades e migraram para casas maiores nos tranquilos subúrbios. Não que as famílias hoje sejam maiores. Dados de 2009 do US Census Bureau, responsável pelo censo norte-americano, indica que cada lar é ocupado por, em média, 2,57 pessoas. Em 1950, eram 3,37.
As pessoas fogem do estresse, mas seus empregos estão nas metrópoles. E o carro é indispensável. As vendas de veículos caíram de 2001 para cá, mas a frota dos EUA continua sendo maior que o número de motoristas habilitados. Gastar tempo na cozinha é inimaginável diante da praticidade do fast-food e dos alimentos congelados. Na virada do século, os norte-americanos gastaram 110 bilhões de dólares em restaurantes de refeições rápidas - ou 390 dólares por pessoa. E o conforto também está nas facilidades tecnológicas. Pesquisa da Pew Research Center de 2006 mostra que 71% da população acredita que ter um aparelho de ar-condicionado em casa é fundamental.
Qual é o custo desse estilo de vida para o nosso planeta? Embora sejam 5% da população mundial, os norte-americanos são responsáveis por 32% do consumo. Em média, cada cidadão dos EUA produz 760 quilos de lixo por ano - quase o dobro que um do Japão. O relatório State of the World 2010, da Worldwatch Foundation, calculou quantas pessoas o mundo conseguiria manter de forma adequada se elas tivessem os hábitos dos norte-americanos. Resultado: 1,4 bilhão. Porém já somos 6,6 bilhões.
O dado mais alarmante é a pegada ecológica, conceito criado em 1992 por dois pesquisadores: o canadense William Rees e o suíço Mathis Wackernagel. O cálculo da pegada considera quantos hectares produtivos seriam necessários para recompor os recursos gastos pelo homem. O índice ideal, de acordo com eles, é 1,8 hectare, mas o mundo já consome 2,2. Os norte-americanos precisariam de 9,4 hectares para manter seu ritmo: mais de cinco planetas.
"O consumo é um sintoma de um modo de vida, assim como a deterioração ambiental", diz Eda Terezinha Tassara, professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (leia o artigo na última página). Para ela, a publicidade usa imagens e valores para alimentar a vontade de consumir, pois cria novas necessidades e reinventa os objetos de desejo. E a máquina é poderosa: levantamento da agência McCann-Erickson estima que, em 2006, foram gastos 630 bilhões de dólares em publicidade no mundo. Esse valor representa mais da metade do PIB brasileiro no mesmo ano.
É claro que nem todos os norte-americanos vivem assim. Um exemplo no outro extremo são as pequenas comunidades conservadoras da igreja cristã Amish. Isoladas em áreas rurais, elas rejeitam o contato com o exterior a ponto de deixar de usar a energia elétrica. Os trajes, os equipamentos agrícolas e muitos hábitos do grupo pouco se alteraram do século 18 para cá. Em algumas aldeias, há geradores a querosene e ônibus que levam os amish às cidades próximas em caso de emergência. Mas o uso de combustíveis poluentes é mínimo se comparado ao do restante do país.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/habitos-consumo-lixo-produzido-reciclagem-tecnologia-586717.shtml
Tênis sustentáveis já estão no mercado brasileiro
Querido entre jovens e pessoas que optam pelo conforto, o tênis é aquele aliado na hora da corrida, da academia, da faculdade e até do trabalho. Novas linhas de marcas famosas chegaram ao mercado brasileiro e unem conforto, beleza e pensamento sustentável.
A Timberland, por exemplo, já está preparando sua coleção verão 2011 para quem pratica atividades físicas, como corrida ou trilha. Para os adeptos das atividades outdoor, a marca lançou o tênis TMA Mountain Run-Off Low.
Voltado para o público feminino, o tênis é ecologicamente correto por ser feito com o solado Green Rubber, em que 42% da borracha é de pneu reciclado. Além disso, os cadarços são de PET reciclado, assim como a maioria dos calçados da marca.
A marca também pensou no conforto. A parte externa é feita com a tecnologia "Stability Control Frame", que aumenta a estabilidade dentro do calçado. Além disso, o tênis possui uma suspensão independente, que se adapta ao terreno, palmilhas removíveis e anti-microbiais. Para dar aquele toque feminino, o tênis é confeccionado nos tons de cinza e rosa. As interessadas podem comprar o produto por R$ 359,00 nas lojas da marca.
Fonte: http://verde.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=25574258
Grife lança sapatos feitos de televisão reciclada
Cada vez mais os designers buscam alternativas sustentáveis e incomuns para criar peças. Desta vez a grife Olsen Haus lançou a sua coleção de sapatos feita inteiramente com televisões recicladas. Por mais incomum que isso pareça, a marca utilizou o produto para criar uma tecnologia que alia conforto, beleza e sustentabilidade em um só produto.
Os calçados possuem uma inovadora microfibra de polyester feita com a tela de televisores quebrados. Seja as televisões com tela em preto e branco ou aqueles modelos esquecidos em lojas para conserto, tudo vira matéria prima para a Olsen Haus.
Fonte: http://verde.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=25573892
Designer desenvolve coleção de vestidos feitos de fios de computador
As roupas eletrônicas ficaram mais conhecidas depois que a cantora americana Katy Perry apareceu em um tapete vermelho usando um vestido que brilhava em diferentes cores, graças a luz LED embutida. De lá para cá, os estilistas começaram a desenvolver mais peças eletrônicas, o que chamou a atenção não só para a roupa mas também para o nível de sustentabilidade que elas possuem.
A designer Tina Sparkles viu nas roupas brilhantes uma nova vantagem: criticar o consumo e o problema do lixo eletrônico. Em sua nova coleção, a estilista tem um objetivo: fazer com que cada um vista o seu próprio lixo.
Fonte: http://verde.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=25548744
O notebook ecológico
SÃO PAULO - Seu laptop ficou velho e vai para o lixo? Saiba o que acontece com ele num programa de reciclagem.
Bateria, drive de DVD, placa-mãe. Quando tudo fica obsoleto no computador, às vezes não há alternativa além de jogá-lo fora. Mas, mandar para a lixeira? Conforme aumenta a popularidade dos laptops, cresce também a preocupação de seu impacto no volume de lixo eletrônico. Um estudo da consultoria IDC apontou que a compra de laptops já ultrapassou a de desktops no Brasil. Por isso decidimos acompanhar o início do processo de reciclagem de um notebook no Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática da Universidade de São Paulo (Cedir-USP), que faz a triagem e a desmontagem dos aparelhos, para enviar os componentes aos recicladores.
Quando os notebooks chegam ao Cedir-USP ainda não são necessariamente lixo. Primeiro passam por um teste. Caso ainda possam ser reaproveitados, são destinados a organizações não governamentais, para uso educativo. Caso contrário, são encaminhados a um processo de desmontagem. No exemplo que acompanhamos, de um notebook Pavilion ze2000, que a HP lançou em 2005, foram necessários 30 minutos. Esse tempo pode ser menor, dependendo da complexidade do laptop e da experiência do técnico. Nos mais antigos, há peças plásticas soldadas às metálicas. Além disso, várias empresas usam parafusos próprios, que exigem chaves especiais. Depois de separado, o material é dividido em lotes e encaminhado a ONGs especializadas, que fazem a reciclagem.
O volume de notebooks vem aumentando, mas ainda não é muito representativo. O Centro de Recondicionamento de Computadores Oxigênio, em Guarulhos, na Grande São Paulo, recebeu 149 notebooks para reparo e reciclagem em 2009, frente a 2 500 desktops. “O número é baixo, pois o crescimento de venda dos notebooks é recente. Mas em um período de três anos devem começar a chegar mais”, afirma Rita de Cássia Marques, coordenadora do centro. Para ela, a tendência é de que a vida útil dos equipamentos seja reduzida, o que implica maior descarte. Segundo Ronylson Freitas, gerente de resíduos da Reciclo Metais, parceira do Cedir-USP, 98% de um notebook podem ser reaproveitados na reciclagem. Os 2% restantes se perdem no processo, mas não chegam a poluir o ambiente se forem tratados.
Se não tiverem o destino das recicladoras, os notebooks podem contaminar o solo, o ar e a água, principalmente se forem misturados ao lixo comum e descartados em aterros sanitários. A reciclagem dos materiais eletrônicos também requer cuidados e não pode ser feita por qualquer pessoa. As empresas precisam de tecnologia de isolamento e neutralização de resíduos, pois há materiais altamente prejudiciais à saúde. Durante o derretimento de metais, para separá-los de uma placa, substâncias como os retardantes de chamas se desprendem e atingem o corpo humano. As possíveis consequências vão de problemas neurológicos ao câncer.
Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/o-notebook-ecologico-09092010-17.shl
Negligenciar o meio ambiente é abrir mão da própria saúde, alertam especialistas
(Nevoa de poeira cobre a cidade de São Paulo na manhã de 04.09.2010; a cada ano, 4.000 paulistanos morrem por problemas decorrentes da poluição)
Noites mal dormidas, problemas respiratórios, dor de cabeça, ardência e ressecamento dos olhos, arritmia cardíaca. Esses são alguns dos sintomas que muita gente sentiu em agosto devido à baixa umidade do ar em certas regiões do país.
Para especialistas em ecologia médica, ciência que observa todos os fatores ambientais e suas relações com a saúde, esse fenômeno não pode ser analisado de forma isolada, pois o que se vê é a pendência de uma crise mundial que clama por solução.
Na opinião do médico Alex Botsaris, especialista em doenças infecciosas e parasitárias e autor do livro "Medicina ecológica – descubra como cuidar da sua saúde sem sacrificar o planeta" (Ed. Nova Era), doenças como o câncer, depressão, ansiedade, infertilidade, dores na coluna e problemas neurovegetativos e no fígado são exemplos de patologias que podem ter o ambiente como fator desencadeante.
“Não dá para ter saúde num planeta doente”, afirma a bióloga Waverli Maia Matarazzo Neuberger , coordenadora do Núcleo Ambiental e do Curso de Gestão Ambiental da Universidade Metodista de São Paulo.
A especialista diz que, para entender esse fenômeno, primeiro é preciso lembrar que o homem não é um ser isolado, mas integrante do ecossistema. “A natureza reflete o que o homem é. Basta pensar nos rios, exatamente como o sistema circulatório do corpo humano. Para a terra, eles são as veias que permitem o fluxo da natureza. E o que temos feito com eles? É só olhar nas margens de qualquer rio para saber”, descreve. “Com o nosso corpo não agimos diferente: comemos mal, temos um estilo de vida sedentário, e o resultado são as doenças cardiovasculares”, completa.
No limite
Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas de SP, pondera que a ecologia médica não deve ser vista como um novo modelo que prega apenas atitudes politicamente corretas. Para o toxicologista, o respeito entre o homem e seu ambiente é um valor que faz parte de todas as culturas desde muito tempo. “O problema é que ele foi esquecido”, diz. “O princípio que rege esse valor se resume em não fazer para os outros o que você não deseja para si”.
Exposoção a substâncias tóxicas começa em casa
Quando se pensa no impacto da degradação do meio ambiente à saúde, é fácil pensar na fumaça dos caminhões, em solos contaminados e nos mares poluídos. Mas a exposição às substâncias tóxicas também pode ocorrer dentro de casa. Dados da Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA) indicam que materiais de construção, móveis, tabaco, fogões a lenha e outros objetos podem ser fatores de risco para o desenvolvimento de alergias, asma e até câncer, além de prejudicar o sistema imunológico.
LEIA NOTÍCIA COMPLETA
SAIBA O QUE É ECOLOGIA MÉDICA
Wong comenta que estamos vivendo uma situação limite, mas a maioria das pessoas está alienada ou já se esqueceu dos danos ambientais e suas consequências. Cita como exemplo Cubatão, o bairro de Ermelino Matarazzo e algumas regiões do ABC paulista, locais onde há espaços considerados desérticos em razão da desativação de lixões ou indústrias petroquímicas e automotivas. “Apesar disso, nada mudou”.
“No início da década de 2000, um condomínio popular construído em Mauá, sobre um terreno antes ocupado por um depósito de lixo a céu aberto, trouxe muitos prejuízos à saúde de seus moradores. O problema foi tão grave que a área teve que ser desocupada, sem falar da morte de uma pessoa após uma explosão causada pelo vazamento de gás metano", lembra Wong.
De acordo com os especialistas, todos os dias as pessoas estão expostas a agentes tóxicos, seja em ambientes fechados, seja nas ruas. A lista dessas substâncias é tão extensa, que nenhum deles arrisca especificá-las. Wong afirma que compostos como esses nos cercam por todos os lados; estão presentes na terra, na água e no ar.
Poluição
O médico Paulo Saldiva, coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), fornece alguns dados que esclarecem a situação atual. “A cidade está doente, e o danos maiores vão para as camadas sociais mais baixas. Quando há uma enchente, para elas aumenta o risco de contrair doenças como a leptospirose e a hepatite B”.
Saldiva cita outro exemplo de desigualdade: todos convivem com a poluição. Mas quem anda pelos corredores e principais avenidas, à espera de ônibus, está mais exposto às altas doses de gases emitidos pelos ônibus, capazes de poluir nove vezes mais do que os veículos europeus.
O médico conta que esse tipo de poluição é a causa de 1 em cada 10 infartos, e 8 em cada 100 cânceres do pulmão em não fumantes.
Ele também informa que, a cada ano, 4.000 paulistanos morrem por problemas decorrentes da poluição; no mesmo período há 100 óbitos por Aids e 500 por tuberculose. “Enquanto isso, a quantidade de carros continua aumentando, ainda que nos horários de pico a velocidade máxima seja de 8 km por hora”, critica.
Concluímos que a exposição a altos níveis de poluentes atmosféricos pode influenciar até no sexo dos bebês, fazendo prevalecer o nascimento de meninas
Simone El Khouri Miraglia, professora do curso de engenharia química da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
A engenheira química Simone El Khouri Miraglia, professora do curso de engenharia química da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), coautora de um estudo publicado recentemente na revista "Fertility and Sterility", mostra como a poluição tem efeitos que muita gente jamais associaria ao meio ambiente: “Concluímos que a exposição a altos níveis de poluentes atmosféricos pode influenciar até no sexo dos bebês, fazendo prevalecer o nascimento de meninas”.
A alta concentração de poluentes aumenta também a frequência nos pronto-socorros. As pessoas são medicadas e voltam para suas casas. Segundo Neuberger, “Esses pacientes são verdadeiros sentinelas que anunciam a necessidade de uma mudança”.
Agentes de maior risco
Para o infectologista Botsaris, embora seja difícil enumerar tantos agentes tóxicos, existem grupos que ele considera mais agressivos para a saúde: os defensivos agrícolas, metais pesados (chumbo, cobre etc), policlorados (substâncias usadas pela indústria de eletroeletrônicos), bem como polímeros antichamas, capazes de penetrar no corpo humano por meio da pele. “Existem ainda as dioxinas, formadas a partir de plásticos e outras químicas. Quando há combustão desses produtos, eles são altamente tóxicos, mesmo em pequenas quantidades”, diz.
As pessoas mais suscetíveis ao impacto desses poluentes são as crianças, os idosos e os portadores de doenças crônicas. Mas na opinião de Fernando Bignardi, coordenador do Centro de Estudos do Envelhecimento da Unifesp e diretor do Centro de Ecologia Médica Florescer da Mata, os mais sensíveis são os que fazem as coisas de forma automática, sem tomar contato com a própria intuição. Esse seria o perfil dos que têm um estilo de vida estressado, dão pouca atenção ao sono e à alimentação. “Agir assim, leva naturalmente a alterações nas defesas naturais do organismo. Aí a doença se manifesta para lembrar a importância de buscar o equilíbrio. A pessoa pode ser fiel a isso, mudar a vida e se recuperar. Ou não!”.
Luz no fim do túnel?
Os especialistas são unânimes quanto ao fato de que estamos longe de políticas sanitárias e ambientais sérias, capazes de garantir sustentabilidade e evitar custos na saúde. “Os custos não são só de natureza econômica. Há ainda um preço a ser pago pela perda de bem-estar, longevidade, faltas no trabalho, sem falar do sofrimento causado por todas essas circunstâncias”, diz Miraglia.
Saldiva pondera que as pessoas têm falado muito e feito pouco. Na sua opinião, “educação, exemplo, noção de limites e de aspectos éticos, bem como eventual litigância, podem ser a solução do problema”.
Wong diz que o ideal seria a conscientização em massa de que as ações atuais afetam a sociedade e o ambiente como um todo e interagem entre si. Embora se saiba que nem todos ainda foram afetados diretamente pelas consequências da degradação ambiental, “é preciso ter em mente que o conjunto desses fatores contribui para a diminuição da qualidade de vida, tornam as pessoas mais suscetíveis fisicamente, o que resulta no aumento do risco de doenças”.
“Parece utópico dizer que cada um precisa fazer sua parte. Mas continuar nesse ritmo e condições levará à inviabilidade da vida para as próximas gerações. Não temos muita saída: ou consertamos isso, ou não teremos mais onde ficar”, conclui o toxicologista.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/09/10/negligenciar-o-meio-ambiente-e-abrir-mao-da-propria-saude-alertam-especialistas.jhtm
Que impactos um vazamento de petróleo, como o do golfo do México, pode causar à fauna e à flora de uma região?
Quando ocorre um vazamento de petróleo ou de outro material tóxico, todos os seres que fazem parte do ecossistema afetado sofrem de alguma forma. A intensidade desses efeitos varia, como mostra o infográfico ao lado.
1. MORTE IMEDIATA Peixes, aves, zooplâncton e fitoplâncton não resistem às toxinas presentes na água e no solo e morrem.
2. FUGA Animais que têm a migração como uma de suas características, como as aves, podem sair da região para evitar a poluição.
3. RESISTÊNCIA Pequenos invertebrados como as ostras podem sobreviver ao acidente. Eles filtram a água do mar e armazenam toxinas.
4. CONTAMINAÇÃO Os invertebrados, que estão na base da cadeia alimentar, são ingeridos pelos demais, que assim também se contaminam.
5. RECUPERAÇÃO O ambiente se regenera de forma gradual, à medida que o petróleo se dispersa com a movimentação da água.
Consultoria Sergio de Oliveira Lourenço, presidente da Associação Brasileira de Biologia Marinha (ABBM) e chefe do Departamento de Biologia Marinha da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/impactos-vazamento-petroleo-como-golfo-mexico-pode-causar-fauna-flora-regiao-594556.shtml
Cidades já consomem 70% dos recursos naturais do planeta
Dados da Organização das Nações Unidas constatam que mais da metade da população mundial está nas cidades e já é responsável pelo consumo de 70% de todos os recursos que o homem retira da natureza. Até 2050, com a estimativa de que a população do planeta supere 9,2 bilhões, a Terra terá 6 bilhões de habitantes, quase 90% da população atual, vivendo no espaço urbano. Diante desses números, governos estaduais, prefeituras e comunidades precisam reconhecer o valor do capital natural (água, solo, biodiversidade). Os formuladores de políticas públicas têm razões de sobra para tentar encontrar, o mais rápido possível, soluções de combate à degradação dos ecossistemas e minimização da perda da biodiversidade.
O alerta está no relatório “A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade para Políticas Locais e Regionais (TEEB, sigla em inglês)”, lançado no Brasil, em workshop realizado na quinta-feira, 9 de setembro, em Curitiba (PR) e simultaneamente na Bélgica, Índia, Japão e na África do Sul. Nele, 140 especialistas das áreas de ciência, economia e política de mais de 40 países concluíram que os serviços ambientais podem impulsionar as economias locais, gerar milhões de novos empregos e melhorar a qualidade de vida nas cidades.
Segundo o diretor do Departamento de Biodiversidade do MMA, Bráulio Dias, que representou a ministra Izabella Teixeira no encontro, o relatório “é importante para que os gestores públicos reconheçam o valor econômico da biodiversidade”. Par ele, o documento pode ajudar na solução do impasse entre preservação ambiental e desenvolvimento econômico. “Mostra (o TEEB) que os serviços ambientais têm o papel de reduzir os impactos ecológicos do desenvolvimento.”
O documento reconhece e recorre a dados e exemplos para demonstrar que ecologia e economia não só podem, como devem, caminhar juntas nas políticas públicas. O relatório levanta, principalmente, a questão de valoração e impacto do uso e preservação dos recursos naturais. Os atuais níveis da pegada ecológica e social do homem, nome que os especialistas dão aos recursos naturais necessários para que cada ser humano viva, devem ser incluídos nas contas de planejamento das economias locais. Bráulio cita como exemplos recentes enchentes e desmoronamentos no Brasil com prejuízos econômicos elevados, e bem superiores ao que seria gasto com medidas de preservação do meio ambiente.
O relatório chama a atenção em três aspectos para as quais as políticas públicas precisam estar voltadas: a distribuição dos benefícios da natureza, o uso do conhecimento científico disponível e o engajamento dos gestores e das comunidades envolvidas nas ações de preservação. O relatório estuda, ainda, áreas protegidas e o aumento dos benefícios locais da conservação, e dá orientações sobre os incentivos de recompensa da boa administração de capital natural local, tais como sistemas de pagamento localmente adaptados por serviços ambientais, certificação e rotulagem.
Esse é o primeiro de uma série de cinco relatórios, que serão levados à Convenção da Biodiversidade (COP-10) em Nagoya, no Japão. Ele contribui também para o Atlas Ambiental online da Agência Europeia de Meio Ambiente, com estudos de vários esforços que já vêm sendo feitos para associar ecossistemas e a biodiversidade nas iniciativas de políticas locais. Segundo Achim Steiner, diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, um dos organismos que realizam o workshop, alguns governos locais já acordaram para o problema da preservação ambiental e têm adotado as medidas necessárias, com ganhos para suas economias locais. “Mas muitos ainda precisam aderir”, acredita.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente/Foto: Divulgação
Fonte: http://www.matrizlimpa.com.br/index.php/2010/09/cidades-ja-consomem-70-dos-recursos-naturais-do-planeta/764
Latinha de alumínio permanece como o material mais reciclado no país, mostra IBGE
O alumínio continua como a matéria-prima mais reciclada no Brasil. A pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constatou que 91,5% das latinhas de alumínio são recolhidas para reciclagem.
Bem atrás, estão as embalagens PET (54,8%), o vidro (47%), as latas de aço (46,5%) e o papel (43,7%). A reciclagem das embalagens de leite longa vida e de sucos estão em último lugar (26,6%) - esse tipo de material começou a ser reciclado nos últimos dez anos e está em processo de crescimento.
A reciclagem do alumínio, que no Brasil é uma das maiores do mundo, acima dos Estados Unidos (54,2%) e Japão (87,3%), caiu em 2008 em relação a 2007, quando o índice atingiu o pico de 96,5%. Apesar da redução, o percentual ainda é alto e reflete o valor de mercado da sucata de alumínio, uma das mais bem pagas pelo mercado.
De acordo com a Associação Brasileira do Alumiínio (Abal) 1 tonelada de latinhas (1 quilo equivale a 75 latinhas) custava R$ 2,780 mil na segunda semana de agosto. "É por conta disto que o papel, o vidro, a resina PET, as latas de aço, as embalagem longa vida, de mais baixo valor no mercado, apresentam índices de reciclagem bem menores", explica o documento divulgado na quarta-feira, 1º de setembro.
Para os próximos anos, a avaliação é de que com o estabelecimento de preços mínimos para os materiais, além do avanços das leis ambientais, da educação e da coleta seletiva, o percentual de reciclagem possa aumentar para todas as matérias-primas.
Como fator de estímulo à prática, a pesquisa destaca que a reciclagem reduz o consumo de energia e a extração de matérias-primas, evitando a emissão de mais gases de efeito estufa. As embalagens Tetra Pak, em especial, diminuem a emissão de ozônio, porque dispensam refrigeração.
Foto: cuducos (Flickr)
Fonte: http://verde.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=25501366
Champagne ganha nova embalagem para reduzir emissões de carbono
Depois de muitas pesquisas e testes, os fabricantes de garrafas de Champagne conseguiram afinar o recipiente para diminuir as emissões de carbono envolvidas em sua cadeia produtiva. Isso porque, em 2003, um estudo revelou que eram emitidas 200 mil toneladas de CO2 por ano só para distribuir a bebida pelo mundo.
As garrafas de Champagne que pesavam, originalmente, 900 gramas e possuiam três vezes mais ar comprimido do que um pneu de carro comum, pesam, agora, 65 gramas a menos. Vários produtores da bebida, entre eles Moët & Chandon e Veuve Cliquot, já substituíram suas garrafas este ano ou estão planejando fazer isso em breve.
Essa é apenas uma das estratégias da indústria de Champagne para atingir sua meta de reduzir sua pegada de carbono em 25% até o ano de 2020 e 75% até 2050. A medida, em si, diminui as emissões em 7%, pois o tamanho reduzido da embalagem permite que cada caminhão transporte 2.400 garrafas a mais.
O velho design foi mantido.
Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/planeta/champagne-ganha-nova-embalagem-para-reduzir-emissoes-de-carbono/
Emissão de gases de efeito estufa no país aumentou 62% em 15 anos
Atualizada em 01.09.2010
Dados do relatório de Indicadores de desenvolvimento sustentável - Brasil 2010, divulgado nesta quarta-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que a emissão de gases de efeito estufa no Brasil subiu de 1,35 bilhão para 2,20 bilhões de toneladas de CO2 equivalente entre 1990 e 2005, uma evolução de 62%.
O relatório destaca que a emissão de gases de efeito estufa aumentou 7,3% entre 2000 e 2005 (de 2,05 para 2,20 bilhões de toneladas). Já no período anterior (1990 a 1994), com um intervalo um pouco menor, o incremento foi de 8,8%, o que o IBGE aponta como uma tendência de desaceleração.
As atividades relacionadas a mudanças no uso das terras e florestas – que incluem os desmatamentos na Amazônia e as queimadas no Cerrado - contribuíram com 57,9% do total das emissões líquidas de gases-estufa. A agricultura apareceu em segundo lugar, com 480 milhões de toneladas de CO2 equivalente (21%). Ou seja, a zona rural responde por quase 80% das emissões de efeito estufa no país.
O CO2 não é o gás de efeito estufa com maior capacidade de reter calor na atmosfera, mas preocupa pela emissão excessiva. No caso do Brasil, a principal fonte de emissão de CO2 é a destruição da vegetação natural, englobada na atividade “mudança no uso da terra e florestas”. Essa atividade responde por mais de 75% das emissões brasileiras de CO2, sendo a responsável por colocar o Brasil entre os dez maiores emissores de gases de efeito estufa para a atmosfera.
Em 2005, o país registrou uma emissão de 1.5 toneladas de CO2, contra 931.746 toneladas em 1990.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/09/01/emissao-de-gases-de-efeito-estufa-no-pais-aumentou-62-em-15-anos.jhtm
Astronauta japonês divulga foto de desmatamento tirada do espaço
Segundo Soichi Noguchi, devastação está 'nas profundezas' da Amazônia.
Ele não informou a localização exata da área desmatada.
Imagem divulgada nesta sexta-feira (27) no Twitter pelo astronauta Soichi Noguchi mostra desmatamento na Amazônia. O japonês não indicou sua localização exata. A foto foi tirada no dia 21 de maio, informa.(Foto: Reprodução)
Fonte: http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1615256-16052,00.html
"Água seca" pode ajudar na luta contra o aquecimento global
Uma substância que lembra açúcar, conhecida como "água seca", pode se tornar uma nova arma na luta contra o aquecimento global. Ela absorveria e guardaria dióxido de carbono, o gás que mais ajuda no aquecimento. Cientistas da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, divulgaram estudo sobre o produto no 240° Encontro Nacional da Sociedade Americana de Químicos, segundo informações do site Science Daily.
O nome é este pois 95% de sua formação é água, e é seco e igual a pó. Os pesquisadores, liderados por Andrew Cooper, professor da universidade, disseram que o produto pode ter várias utilidades, como, por exemplo, ser uma maneira segura de transportar e guardar produtos industriais perigosos.
Cada partícula do produto contém uma gota de água modificada por sílica. A sílica impede que as gotas de água, depois de transformadas em pó, voltem a ser líquidas. O resultado é um fino pó que pode sugar gases.
A água seca foi descoberta em 1968, com o principal uso sendo em cosméticos. Em 2006, cientistas da Universidade de Hull, também na Inglaterra, começaram a estudar a estrutura do pó, e perceberam que havia possibilidade de outros usos. A água seca absorve três vezes mais dióxido de carbono do que produtos comuns sem a mistura da sílica.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4644446-EI8147,00-Agua+seca+pode+ajudar+na+luta+contra+o+aquecimento+global.html
México adota lei contra sacola plástica que prevê prisão
Uma lei que entrou em vigor na Cidade do México prevê multas e prisão para comerciantes que distribuírem gratuitamente sacolas plásticas a consumidores.
A lei prevê detenção de até 36 horas e multas entre 57.460 pesos mexicanos (cerca de R$ 7,9 mil) e 1.149.200 pesos (R$ 159,4 mil) aos infratores.
A lei estabelece também que os comerciantes da capital mexicana só poderão vender sacolas plásticas que forem biodegradáveis.
Com a medida, o governo diz que espera reduzir o consumo diário estimado de 20 milhões de sacolas plásticas.
'Caça às bolsas'
A Lei dos Resíduos Sólidos foi aprovada em agosto de 2009, prevendo o prazo de um ano para sua implementação.
A mudança vem sendo criticada por diversos setores, desde a Associação Nacional das Indústrias de Plástico até o Partido Verde.
Alguns estabelecimentos comerciais também anunciaram que não vão acatar a lei e continuarão fornecendo as sacolas gratuitamente.
Em uma coletiva, a conselheira jurídica do governo da capital mexicana, Letícia Bonifaz, disse que a nova lei não pretende lançar uma "caça às bolsas", mas sim apenas reduzir seu uso.
Por sua vez, a líder do partido governista PAN na Assembleia Legislativa da capital, Maria Gómez del Campo, pediu aos moradores da Cidade do México que adotem uma cultura de reciclagem e disse que uma possível flexibilização da lei não é negociável.
Metano
O deputado Alberto Couttlolenc (PV) disse à repórter Inma Gil, da BBC Mundo, que o governo precisa definir quais são as tecnologias aceitáveis para a produção das bolsas e o que vem a ser exatamente uma "sacola biodegradável".
O parlamentar também cobrou um melhor esclarecimento sobre como será a fiscalização e como o consumidor pode identificar a sacola correta.
"Como o comerciante que continuar dando as sacolas vai ser punido? Quem vai receber a multa com 36 hora de prisão, a mulher no caixa, o diretor da empresa?", questionou, ressaltando o que diz ser lacunas na legislação.
O governo disse que mais detalhes relacionados a lei devem ser divulgados nas próximas semanas.
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Fonte: http://verde.br.msn.com/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=25285351
Educação Ambiental Já!
Educação ambiental: Mais que um remédio, uma vacina para o futuro do planeta!
Muito embora sejam inegáveis as conquistas e avanços científicos galgados, principalmente após a revolução industrial, continuamos primitivos em determinados setores, especificadamente na forma como encaramos nossos semelhantes e os nem tão semelhantes. Carecemos de uma educação melhor dirigida a estes aspectos e ainda no que diz respeito ao nosso lar: planeta terra.
Infelizmente temos a triste tendência de fazermos do outro - seja ele ser humano, animal, enfim a natureza – um objeto de satisfação de nossos desejos e para tanto não medimos esforços e tão pouco conseqüências.
Tal conduta – um tanto quanto egoísta – tende a transformar o meio ambiente em algo para ser usado como bem se entender e as conseqüências de tais atos são enormes e claras: extinção de espécies, degradação do meio ambiente, doenças causadas por poluição, e por ai vai....
As idéias ligadas à EA (educação ambiental) surgiram nos anos 1970, sendo o lançamento do livro Primavera Silenciosa/1962, pela Jornalista Rachel Carson, um importantíssimo passo para a conscientização e crescimento dos movimentos ambientalistas mundiais.
Temos que hoje a EA é garantida pela lei em todos os níveis educativos. Entretanto um maior envolvimento entre os responsáveis, bem como uma formação especifica para que os educadores possam de fato transmitir uma mensagem significativa se faz imperativa. E principalmente incorporar a EA em nossos lares, estabelecimentos e afins.
Não podemos nos prender a condutas reativas e o melhor caminho para buscarmos um mundo habitável e garantirmos um desenvolvimento sustentável vai alem de remedinhos aqui e acolá. Precisamos de uma vacina eficaz!
Se quisermos um mundo melhor, habitado por pessoas mais humanizadas e mais preocupadas com seu lar (planeta terra), temos que melhor educar nossos filhos e efetivamente incluir a EA, que nesse contexto representa a vacina que garantirá o futuro do planeta.
Degmar Augusta da Silva
Fonte: http://www.universoambiental.com.br/novo/colunas_ler.php?canal=8&canallocal=13&canalsub2=38&id=235
Muito embora sejam inegáveis as conquistas e avanços científicos galgados, principalmente após a revolução industrial, continuamos primitivos em determinados setores, especificadamente na forma como encaramos nossos semelhantes e os nem tão semelhantes. Carecemos de uma educação melhor dirigida a estes aspectos e ainda no que diz respeito ao nosso lar: planeta terra.
Infelizmente temos a triste tendência de fazermos do outro - seja ele ser humano, animal, enfim a natureza – um objeto de satisfação de nossos desejos e para tanto não medimos esforços e tão pouco conseqüências.
Tal conduta – um tanto quanto egoísta – tende a transformar o meio ambiente em algo para ser usado como bem se entender e as conseqüências de tais atos são enormes e claras: extinção de espécies, degradação do meio ambiente, doenças causadas por poluição, e por ai vai....
As idéias ligadas à EA (educação ambiental) surgiram nos anos 1970, sendo o lançamento do livro Primavera Silenciosa/1962, pela Jornalista Rachel Carson, um importantíssimo passo para a conscientização e crescimento dos movimentos ambientalistas mundiais.
Temos que hoje a EA é garantida pela lei em todos os níveis educativos. Entretanto um maior envolvimento entre os responsáveis, bem como uma formação especifica para que os educadores possam de fato transmitir uma mensagem significativa se faz imperativa. E principalmente incorporar a EA em nossos lares, estabelecimentos e afins.
Não podemos nos prender a condutas reativas e o melhor caminho para buscarmos um mundo habitável e garantirmos um desenvolvimento sustentável vai alem de remedinhos aqui e acolá. Precisamos de uma vacina eficaz!
Se quisermos um mundo melhor, habitado por pessoas mais humanizadas e mais preocupadas com seu lar (planeta terra), temos que melhor educar nossos filhos e efetivamente incluir a EA, que nesse contexto representa a vacina que garantirá o futuro do planeta.
Degmar Augusta da Silva
Fonte: http://www.universoambiental.com.br/novo/colunas_ler.php?canal=8&canallocal=13&canalsub2=38&id=235
CENTRO ANTIGO DE SALVADOR GANHA PROGRAMA DE COLETA SELETIVA
As ações propostas pelo Plano de Reabilitação do Centro Antigo de Salvador já começaram a ser implantadas, e uma delas é o Programa Piloto de Coleta Seletiva do Centro Antigo de Salvador, que será apresentado à população, na sexta-feira (13), às 14h30, no auditório Conexão Ipac, situado no Centro Cultural Solar Ferrão, Praça das Artes, no Pelourinho, com entradas pela Baixa dos Sapateiros e rua Gregório de Mattos.
Na ocasião, os moradores e proprietários de estabelecimentos terão a oportunidade de conhecer detalhes do programa piloto e procedimentos necessários para efetuar a coleta. Representantes da Subprefeitura do Pelourinho, da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) e consultores da empresa Oceanbyte, contratada pelo Escritório de Referência do Centro Antigo de Salvador (Ercas) para desenvolver o programa, ministrarão palestras expondo peculiaridades da iniciativa.
O Ercas é uma instância pública triparte integrada pelo Município de Salvador, Governo da Bahia (com seis secretarias), União (com quatro ministérios) e com a participação da Unesco, que propôs o plano, construído por instâncias públicas e representantes civis e privados ao longo de dois anos de trabalho.
A relação entre a sociedade e seu habitat é uma das questões levantadas pela 9ª proposição do Plano. Ao integrar moradores e comerciantes às ações dos órgãos públicos, constrói-se uma rede colaborativa, que resulta em um Centro com condições ambientais mais adequadas.
A iniciativa deve contribuir para que o Centro Antigo se torne um local mais agradável para se visitar e viver, além de colaborar para otimização das dimensões econômica, social, urbanística e ambiental da região.
A Limpurb, a entidade responsável pela limpeza pública da capital baiana, será encarregada de recolher todo o lixo produzido pelos moradores e comerciantes da região. O horário de recolhimento dos materiais destinados à reciclagem será feito em dois turnos. No matutino, das 9 às 10h30, e no vespertino, das 15 às 16h.
A programação foi definida por conta do horário de funcionamento de alguns estabelecimentos comerciais, que só abrem as portas no início da tarde. Inicialmente será implantada a primeira etapa do projeto, com o recolhimento de lixo na região do Pelourinho.
O entreposto, onde o lixo recolhido será colocado para posterior seleção dos materiais, será instalado na rua das Flores, Centro Histórico. O espaço fica próximo à casa do Benin e poderá ser utilizado por pessoas que queiram deixar o lixo diretamente no local.
Lixo para reciclagem
Entende-se por coleta seletiva, o procedimento que recolhe os materiais passíveis de serem reciclados. O lixo é previamente separado na fonte geradora. Os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros são os materiais mais procurados neste tipo de operação. A separação na fonte é feita porque evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de reciclagem.
A preocupação com todos os aspectos do Centro Antigo, característica marcante do Plano, não foi deixada de lado. Por conta disso, além da coleta seletiva do lixo para reciclagem, haverá o recolhimento também de todo o material orgânico produzido pelos moradores e estabelecimentos da região. O horário da coleta do lixo orgânico vai das 6h30 às 7h.
Fonte: http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2010/08/09/centro-antigo-ganha-programa-de-coleta-seletiva
Na ocasião, os moradores e proprietários de estabelecimentos terão a oportunidade de conhecer detalhes do programa piloto e procedimentos necessários para efetuar a coleta. Representantes da Subprefeitura do Pelourinho, da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) e consultores da empresa Oceanbyte, contratada pelo Escritório de Referência do Centro Antigo de Salvador (Ercas) para desenvolver o programa, ministrarão palestras expondo peculiaridades da iniciativa.
O Ercas é uma instância pública triparte integrada pelo Município de Salvador, Governo da Bahia (com seis secretarias), União (com quatro ministérios) e com a participação da Unesco, que propôs o plano, construído por instâncias públicas e representantes civis e privados ao longo de dois anos de trabalho.
A relação entre a sociedade e seu habitat é uma das questões levantadas pela 9ª proposição do Plano. Ao integrar moradores e comerciantes às ações dos órgãos públicos, constrói-se uma rede colaborativa, que resulta em um Centro com condições ambientais mais adequadas.
A iniciativa deve contribuir para que o Centro Antigo se torne um local mais agradável para se visitar e viver, além de colaborar para otimização das dimensões econômica, social, urbanística e ambiental da região.
A Limpurb, a entidade responsável pela limpeza pública da capital baiana, será encarregada de recolher todo o lixo produzido pelos moradores e comerciantes da região. O horário de recolhimento dos materiais destinados à reciclagem será feito em dois turnos. No matutino, das 9 às 10h30, e no vespertino, das 15 às 16h.
A programação foi definida por conta do horário de funcionamento de alguns estabelecimentos comerciais, que só abrem as portas no início da tarde. Inicialmente será implantada a primeira etapa do projeto, com o recolhimento de lixo na região do Pelourinho.
O entreposto, onde o lixo recolhido será colocado para posterior seleção dos materiais, será instalado na rua das Flores, Centro Histórico. O espaço fica próximo à casa do Benin e poderá ser utilizado por pessoas que queiram deixar o lixo diretamente no local.
Lixo para reciclagem
Entende-se por coleta seletiva, o procedimento que recolhe os materiais passíveis de serem reciclados. O lixo é previamente separado na fonte geradora. Os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros são os materiais mais procurados neste tipo de operação. A separação na fonte é feita porque evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de reciclagem.
A preocupação com todos os aspectos do Centro Antigo, característica marcante do Plano, não foi deixada de lado. Por conta disso, além da coleta seletiva do lixo para reciclagem, haverá o recolhimento também de todo o material orgânico produzido pelos moradores e estabelecimentos da região. O horário da coleta do lixo orgânico vai das 6h30 às 7h.
Fonte: http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2010/08/09/centro-antigo-ganha-programa-de-coleta-seletiva
Quais baterias e pilhas são menos agressivas ao meio ambiente?
Há alguma forma de usar baterias e não agredir a natureza? Não. Os elementos químicos presentes nos produtos são prejudiciais e o reaproveitamento dos componentes ainda engatinha. De acordo com Luís Novazzi, professor do curso de Engenharia Química da FEI (Fundação Educacional Inaciana), a reciclagem deles não é um processo barato, porque exige que diferentes componentes sejam separados mecanicamente, como metais e parte feita de plástico. “As pilhas descartáveis você pode esquecer, vão para o lixão. Ao menos a consequência é baixa, porque os metais não são tóxicos. As piores [baterias] têm cádmio, chumbo ou mercúrio”, afirma Novazzi.
Há, no entanto, materiais usados em baterias menos nocivos à natureza que outros. Novazzi fez para o Verdade Inconveniente uma análise ambiental das baterias e pilhas que mais usadas com a ajuda de Maristhela Marin, sua colega e professora de Engenharia Química da FEI. Confira abaixo, quais são as piores e melhores:
Bateria de mercúrio
A mais danosa, era costumeiramente usada em calculadoras e relógios e tinha o formato de uma moeda achatada, com vários tamanhos. Dentro de uma lista da EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos), faz parte das 20 substâncias mais perigosas à saúde ao meio ambiente. “Ele é extremamente nocivo ao sistema nervoso porque é de difícil excreção, não conseguimos eliminar ele no organismo”, diz Maristhela. “O mercúrio foi banido nesta aplicação, passando a ser substituído por baterias de íons de lítio, que continuam tendo o mesmo formato. Talvez ainda exista algum produto de fabricação duvidosa que use mercúrio”, afirma Novazzi.
Bateria de chumbo
Em segundo lugar não tão honroso, a bateria de chumbo é usada em motores de veículos como carros, caminhões, tratores e ônibus. “E você não pode dispor dela no meio ambiente porque ela também tem uma solução de ácido sulfúrico, outra substância extremamente danosa ao meio ambiente”, diz Novazzi. Segundo Maristhela, o chumbo é péssimo para o nosso sistema nervoso central, medula óssea e rins, e faz parte da lista da EP. Suas baterias velhas normalmente são encaminhadas para o fabricante reciclar. “Todos os fabricantes brasileiros grandes recuperam estas baterias”, afirma.
Bateria de níquel-cádmio
Na terceira posição, ela é aplicada em telefones sem fio, câmeras e laptops antigos. “A maioria dos equipamentos eletrônicos de dois a quatro anos atrás usam baterias de níquel cádmio, mas seu uso está caindo”, diz Novazzi. Elas podem ser recicladas, mas o processo não é barato e os próprios fabricantes se incumbem. Maristhela explica que os efeitos causados pela bateria são relativos porque se trata de duas substâncias diferentes. O níquel pode causar dermatites, câncer e lesões no sistema respiratório, “mas o cádmio é mais perigoso e também faz parte da lista de 20 substâncias perigosas, podendo causar disfunções digestivas, problemas pulmonares e câncer”, afirma a professora.
Baterias de níquel metal hidreto, íons de lítio e pilhas comuns
Em quarto e último lugar, as três baterias empatadas têm toxicidade baixa e semelhante. “O tipo de metal na bateria de metal hidreto pode variar, então a legislação brasileira não indica sua toxicologia direta”, diz Maristhela. Novazzi diz que a pilha recarregável compensa mais para o meio ambiente do que a comum, porque sua fabricação (a da comum) consome cerca de 20 vezes mais energia do que ela vai dissipar na sua vida útil. “É um contrassenso. Com a recarregável não, porque o ciclo de carga e descarga atinge umas 100 a 500 vezes até que ela não consiga mais funcionar. Do ponto de vista energético, sem sombra de dúvida, as pilhas recarregáveis são melhores”.
A bateria de níquel metal hidreto é usada em pilhas recarregáveis, câmeras e telefones sem fio mais novos. Já a bateria de íons de lítio também é usada em pilhas recarregáveis e tem aplicação em computadores, laptops e celulares. “Ela domina as baterias de celular, 90% são feitas deste material”, afirma Novazzi. “O lítio causa disfunção no sistema neurológico, funções renais e respiratórias, mas é menos tóxico porque nós temos que nos expor ou ingerir uma quantidade muito maior dele do que às outras substâncias tóxicas, diz Maristhela.
Complicações na reciclagem e uso
Novazzi afirma que as pessoas e companhias não reciclam baterias feitas de metal barato, ou que não fazem tão mal para o meio ambiente. “É muito melhor reciclar baterias de íon de lítio e níquel metal hidreto, porque são metais caros. Ninguém se importa em reciclar uma pilha que usa zinco, por exemplo”. Ele afirma que é difícil de definir qual das baterias citadas no texto é mais eficiente ou tem mais vida útil. “Um requisito de qualidade é a densidade de corrente que ela oferece. É muito relativo. Ninguém substitui a bateria de chumbo porque nenhuma outra bateria que eu te falei tem uma capacidade de corrente igual. Na partida do motor, ela é insubstituível. É uma questão técnica. Cada bateria e metal têm a sua aplicação”, diz.
Fonte: http://colunas.galileu.globo.com/verdadeinconveniente/2010/07/30/quais-baterias-e-pilhas-sao-menos-agressivas-ao-meio-ambiente/
Há, no entanto, materiais usados em baterias menos nocivos à natureza que outros. Novazzi fez para o Verdade Inconveniente uma análise ambiental das baterias e pilhas que mais usadas com a ajuda de Maristhela Marin, sua colega e professora de Engenharia Química da FEI. Confira abaixo, quais são as piores e melhores:
Bateria de mercúrio
A mais danosa, era costumeiramente usada em calculadoras e relógios e tinha o formato de uma moeda achatada, com vários tamanhos. Dentro de uma lista da EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos), faz parte das 20 substâncias mais perigosas à saúde ao meio ambiente. “Ele é extremamente nocivo ao sistema nervoso porque é de difícil excreção, não conseguimos eliminar ele no organismo”, diz Maristhela. “O mercúrio foi banido nesta aplicação, passando a ser substituído por baterias de íons de lítio, que continuam tendo o mesmo formato. Talvez ainda exista algum produto de fabricação duvidosa que use mercúrio”, afirma Novazzi.
Bateria de chumbo
Em segundo lugar não tão honroso, a bateria de chumbo é usada em motores de veículos como carros, caminhões, tratores e ônibus. “E você não pode dispor dela no meio ambiente porque ela também tem uma solução de ácido sulfúrico, outra substância extremamente danosa ao meio ambiente”, diz Novazzi. Segundo Maristhela, o chumbo é péssimo para o nosso sistema nervoso central, medula óssea e rins, e faz parte da lista da EP. Suas baterias velhas normalmente são encaminhadas para o fabricante reciclar. “Todos os fabricantes brasileiros grandes recuperam estas baterias”, afirma.
Bateria de níquel-cádmio
Na terceira posição, ela é aplicada em telefones sem fio, câmeras e laptops antigos. “A maioria dos equipamentos eletrônicos de dois a quatro anos atrás usam baterias de níquel cádmio, mas seu uso está caindo”, diz Novazzi. Elas podem ser recicladas, mas o processo não é barato e os próprios fabricantes se incumbem. Maristhela explica que os efeitos causados pela bateria são relativos porque se trata de duas substâncias diferentes. O níquel pode causar dermatites, câncer e lesões no sistema respiratório, “mas o cádmio é mais perigoso e também faz parte da lista de 20 substâncias perigosas, podendo causar disfunções digestivas, problemas pulmonares e câncer”, afirma a professora.
Baterias de níquel metal hidreto, íons de lítio e pilhas comuns
Em quarto e último lugar, as três baterias empatadas têm toxicidade baixa e semelhante. “O tipo de metal na bateria de metal hidreto pode variar, então a legislação brasileira não indica sua toxicologia direta”, diz Maristhela. Novazzi diz que a pilha recarregável compensa mais para o meio ambiente do que a comum, porque sua fabricação (a da comum) consome cerca de 20 vezes mais energia do que ela vai dissipar na sua vida útil. “É um contrassenso. Com a recarregável não, porque o ciclo de carga e descarga atinge umas 100 a 500 vezes até que ela não consiga mais funcionar. Do ponto de vista energético, sem sombra de dúvida, as pilhas recarregáveis são melhores”.
A bateria de níquel metal hidreto é usada em pilhas recarregáveis, câmeras e telefones sem fio mais novos. Já a bateria de íons de lítio também é usada em pilhas recarregáveis e tem aplicação em computadores, laptops e celulares. “Ela domina as baterias de celular, 90% são feitas deste material”, afirma Novazzi. “O lítio causa disfunção no sistema neurológico, funções renais e respiratórias, mas é menos tóxico porque nós temos que nos expor ou ingerir uma quantidade muito maior dele do que às outras substâncias tóxicas, diz Maristhela.
Complicações na reciclagem e uso
Novazzi afirma que as pessoas e companhias não reciclam baterias feitas de metal barato, ou que não fazem tão mal para o meio ambiente. “É muito melhor reciclar baterias de íon de lítio e níquel metal hidreto, porque são metais caros. Ninguém se importa em reciclar uma pilha que usa zinco, por exemplo”. Ele afirma que é difícil de definir qual das baterias citadas no texto é mais eficiente ou tem mais vida útil. “Um requisito de qualidade é a densidade de corrente que ela oferece. É muito relativo. Ninguém substitui a bateria de chumbo porque nenhuma outra bateria que eu te falei tem uma capacidade de corrente igual. Na partida do motor, ela é insubstituível. É uma questão técnica. Cada bateria e metal têm a sua aplicação”, diz.
Fonte: http://colunas.galileu.globo.com/verdadeinconveniente/2010/07/30/quais-baterias-e-pilhas-sao-menos-agressivas-ao-meio-ambiente/
Robô comedor de óleo pode ajudar a conter vazamentos no mar
Uma frota de pequenas máquinas seria capaz de salvar a vida marinha e ainda reaproveitar o petróleo
por Redação Galileu
O Aeros (Airborne Robotic Oil Spill Recovery System) é uma frota de pequenos robôs parecidos com embarcações capazes de cercar o petróleo derramado no mar com cordões e filtrá-lo. Em desenvolvimento pela empresa de combate a desastres ambientais Global Response Group (GRG), os robôs usam centrífugas para separar retirar o petróleo da água do mar e armazená-lo para ser reaproveitado.
O robô não-tripulado é capaz de filtrar cerca de 11 mil litros de óleo por minuto. A empresa responsável pelo Areros está contruindo um protótipo para ser testado em um vazamento experimental ano que vem. Eles também estão em contato com o governo chinês sobre a construção de uma base de robôs para proteção das águas pesqueiras do país contra possíveis acidentes decorrentes da perfuração em águas profundas. O sistema deve custar cerca de US$ 800 milhões, de acordo com a revista Popular Science.
Mais de 40 milhões de barris de óleo já foram parar no oceano desde 1970. Se o sistema funcionar, as consequências de acidentes como o da plataforma Horizon da BP podem ser minimizadas.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI158243-17770,00-ROBO+COMEDOR+DE+OLEO+PODE+AJUDAR+A+CONTER+VAZAMENTOS+NO+MAR.html
Você sabia que a banana pode auxiliar na descontaminação de águas com metais pesados provenientes de processos industriais?
É isso que o programa Repórter Eco mostra neste domingo (25/7), às 17h30, na TV Cultura.
Inspirados por uma reportagem do próprio Repórter Eco, veiculada em 2007, estudantes do Centro Universitário FEI desenvolveram uma pesquisa com foco na casca da banana, resíduo que normalmente é descartado. O processo envolve a secagem do ingrediente em um forno, que depois é triturado e aplicado em forma de farinha nos efluentes.
O Repórter Eco é reapresentado às sextas-feiras, às 7h30.
Fonte: http://www.tvcultura.com.br/blogdacultura/blog/28748
Vinho sustentável?
A Miolo Wine Group quer vender seus vinhos e espumantes em garrafas 30% mais leves do que as convencionais. Com o peso reduzido, é preciso menos matéria-prima para produzir as embalagens. Os ganhos se estendem ao transporte. A empresa diz que a novidade permite emitir menos gás carbônico durante o transporte do produto.
As garrafas são produzidas pela Owens Illinois do Brasil, maior fornecedora mundial de frascos de vidro. A companhia investiu R$ 72 milhões para chegar à tecnologia. A meta é colocar no mercado 350 milhões de unidades da nova linha – uma economia de 18 mil toneladas de vidro.
Apesar do aparente benefício, é preciso ficar atento a um detalhe. Quem certifica todo o processo é a matriz norte-americana da própria Owens Illinois. Até que ponto o selo verde emitido pela fabricante tem credibilidade?
(Aline Ribeiro)
Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/planeta/2010/07/19/vinho-sustentavel/
Senado aprova política nacional dos resíduos sólidos. O que muda?
As empresas que atuam no Brasil terão, em breve, de se responsabilizar pelas embalagens que colocam no mercado. É o que determina a política nacional dos resíduos sólidos, aprovada ontem no Senado. O projeto pretende incentivar a reciclagem de materiais e disciplinar o manejo de resíduos. Para começar a valer, precisa ainda ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Uma das novidades é a criação da “logística reversa”, que obriga fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a recolher embalagens usadas. A medida valeria para o setor de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, eletroeletrônicos e para todos os tipos de lâmpadas.
O projeto ainda cria regras para a construção de novos aterros sanitários e para a possibilidade de incinerar o lixo.
As cidades brasileiras produzem hoje 150 mil toneladas de lixo por dia – 60% vão para os lixões. Só 13% dos resíduos têm destinação correta. A coleta seletiva ainda é precária. Dos 5.564 municípios brasileiros, apenas 405 contavam com esse serviço em 2008.
Alguns países já aprenderam a lidar com o lixo que geram. A Espanha é um deles. Ao premiar quem recicla e taxar empresas que poluem, Barcelona virou exemplo de coleta seletiva.
(Aline Ribeiro)
Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/planeta/2010/07/08/senado-aprova-politica-nacional-dos-residuos-solidos-o-que-muda/
Mostra fotográfica desperta para a urgência de cuidar do planeta
A foto ao lado é da Ilha de Samso, na Dinamarca. O local conseguiu um feito raro. É um dos poucos do mundo em que as emissões de carbono são quase nulas. As onze turbinas eólicas para gerar energia dão uma pista do por que o lugarejo se livrou da poluição.
Imagens como esta, ligadas à sustentabilidade do planeta, vão integrar a exposição “Fora da Ordem”, com 50 fotos da revista National Geographic. A mostra será inaugurada na próxima quinta-feira (dia 8), no SESC Pinheiros (em São Paulo).
O curador Eder Chiodetto escolheu a dedo cenas relacionadas aos efeitos da poluição, ao aquecimento global, ao consumo descontrolado das fontes de energia e às alternativas que visam o uso da Terra de forma mais racional.
“Esta mostra fotográfica acontece em caráter de urgência”, afirma Chiodetto. “Precisamos compreender que com gestos simples podemos desacelerar a escalada de problemas que assolam o meio ambiente e comprometem a vida das futuras gerações”.
SERVIÇO
De 08 de julho a 22 de agosto
Horários: Terça a sexta, das 10h30 às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h30 às 18h30.
Local: Espaços de exposição: Térreo e 3º andar.
Grátis
(Aline Ribeiro)
Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/planeta/2010/07/06/mostra-fotografica-desperta-para-a-urgencia-de-cuidar-do-planeta/
Se alguém souber de um planeta à venda...
Dê uma olhada à sua volta. Quantos novos produtos você comprou nos últimos meses? Produzido anualmente pelo Worldwatch Institute, o relatório Estado do Mundo – 2010 acaba de ser lançado numa versão em português. E aponta que nunca antes nesse mundo se gastou tanto em bens e serviços.
Não é preciso pensar em um longo período. Se olharmos só para os números de 2008, por exemplo, a coisa já é assustadora. Naquele ano, 68 milhões de veículos, 297 milhões de computadores e um bilhão de celulares foram vendidos mundo afora. Nos últimos dez anos, o consumo global aumentou 28%. Em cifras, são 30 trilhões de dólares tirados dos bolsos para alimentar os anseios humanos.
A curva de crescimento não breca. E para dar conta de tanto consumo, os recursos naturais são espremidos até o bagaço. Entre 1950 e 2005, a produção de minérios subiu seis vezes, a de petróleo oito e de gás natural, 14 vezes. Em tempos de mudanças climáticas isso é uma péssima notícia.
Segundo o relatório, para aguentar o atual padrão de consumo mundial, precisaríamos de outros cinco planetas Terra. E como planeta não se acha em shoppinhg, a alternativa é, sim, transformar o padrão de consumo. É sair da mentalidade do descartável. Ficar com aquele celular que é velhinho, mas funciona que é uma beleza.
Para baixar o relatório em português, clique aqui. E assista aqui uma reportagem na GloboNews sobre os dados divulgados.
Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/se-algum-souber-de-um-planeta-venda/blog/12864
Lei municipal determina implantação de Coleta Seletiva de lixo em shopping center
O prefeito João Henrique aprova a Lei nº 7.865 que fica instituída a obrigatoriedade do processo de Coleta Seletiva de Lixo nos shopping centers do Município de Salvador que possuam um número igual ou superior a 40 (quarenta) estabelecimentos comerciais.
Os shopping centers deverão seperar os resíduos produzidos em todos os seus setores em, no mínimo, 05 (cinco) tipos: papel, plástico, metal, vidro e resíduos gerais não recicláveis. Com implantação de lixeiras em locais acessíveis e de fácil visualização para os diferentes tipos de lixo produzidos nas dependências do Shopping, contendo especificações de acordo com a Resolução nº 275/2001 do CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Os shopping centers terão o prazo de 120 (cento e vinte) dias para se adaptarem às normas impostas por esta Lei, após a data de sua publicação. E o descumprimento do disposto nesta Lei implicará ao infrator, a aplicação de multa no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), dobrada em caso de reincidêndia.
Esta Lei entra em vigor a partir do dia 1 de junho de 2010.
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